Cuidado com as Distrações

Distrações

Definitivamente, não é tão difícil nos distrairmos. Estamos cercados de estímulos, notificações, metas, pressões e comparações. Colocamos os olhos em conquistas, nas tendências, no que os outros estão fazendo e, pouco a pouco, vamos perdendo de vista o que realmente importa.

O salmista faz um pedido sincero e profundo: “Desvia os meus olhos...”. Ele não pede apenas força para resistir, mas que Deus mesmo intervenha. Porque ele sabe, e nós também sabemos, que nossos olhos facilmente se prendem ao que é bonito, mas vazio. Brilhante, mas inútil. Popular, mas sem peso de eternidade.

Coisas inúteis não são apenas pecados gritantes. Muitas vezes são distrações aceitas, ocupações vazias, rotinas que anestesiam nossa alma. E o perigo é que, quando os olhos se acostumam com o raso, o coração desaprende a buscar o profundo. Estamos cansados de olhar para o que não transforma, de consumir o que não edifica, de correr atrás do vento.

Precisamos que Deus nos ensine a desviar os olhos, não por desprezo ao mundo, mas por amor àquilo que é eterno.

Que Ele nos ajude a cultivar olhos que veem com discernimento. Olhos que não se fascinam com o palco, mas se voltam para a cruz. Que trocam o brilho da vitrine pela luz da Palavra. Que buscam, não o que agrada momentaneamente, mas o que alimenta a alma.